terça-feira, 17 de julho de 2012
sábado, 14 de julho de 2012
SIMPLESMENTE RONALDO
7/14/2012 03:48:00 AM
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Ronaldo ou
poeta, assim era chamado por familiares, amigos e populares. Nem os seus
secretários domésticos o chamavam doutor Ronaldo. Magnânimo, não avocava
distinção, fosse como prefeito, governador ou senador. A ele bastava o nome de
batismo ou o título de poeta. Homem especial, esteve além de meras denominações
honoríficas, permanentes ou transitórias, geralmente imprescindíveis ao homem
comum.
Carismático,
intelectual e boêmio, foi poeta por talento e político por vocação. Amante da poesia,
cultuou Augusto dos Anjos com humildade, sem se vangloriar do seu saber. Os
brasileiros o viram insuperável no conhecimento e na memorização de toda a obra
do notável poeta paraibano.
Sábio, relevava
a ausência das nobres virtudes. Leal e grato, convivia com naturalidade, mesmo
com aqueles que lhe fossem ingratos e desleais. Afetuoso e terno, soube pedir
perdão e perdoar. Por isso, amou, foi amado e permanece em cândido sonho.
Assim, poeta, o devaneio nos acode na saudade!
Astenio Fernandes
Médico oftalmologista
Membro da Academia Paraibana de Letras
quinta-feira, 12 de julho de 2012
E AGORA JOSÉ LINS DO REGO?
7/12/2012 07:30:00 PM
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(Parodiando Drummond)
E agora José?
Cadê teu sorriso?
Cadê Vitorino?
Cadê o teu jeito
De grande menino
Querendo brincar?
E agora José?
Cadê teu avô
Que não vem te buscar?
Cadê tuas tias
Do velho Pilar?
E agora José?
Sem Zefa Cajá,
Sem a velha Totônha
A noite é medonha;
Quem irá te alegrar?
O tempo passou,
O menino cresceu,
E ninguém percebeu
Que o mundo é engano
E que o passado ficou
Em completo abandono!
E agora José?
Cadê Papa-Rabo?
Cadê o moleque,
O menino Ricardo,
Que foi pra Recife
Pra nunca mais voltar!
E agora José?
Cadê teu engenho?
Cadê teu avô?
Teu palco de amor,
Cadê, onde está?
Quem destruiu
O Engenho Corredor?
“E agora José,
José, para onde?”
A noite está alta
E sentimos tão forte
A tua falta.
E agora José,
Por onde te escondes?
Num ciclo de livros
Que gosto de ler
Sinto-me feliz;
Pois lá encontramos
Mais vivo que nunca
O nosso ZÉ LINS!
_________________
ANTONIO COSTTA
domingo, 8 de julho de 2012
sábado, 7 de julho de 2012
HOMENAGEM AO POETA RONALDO CUNHA LIMA
7/07/2012 05:06:00 AM
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A PARTIDA DO POETA
Como senti poeta a sua partida!
Uma dor tremenda invadiu meu peito;
mesmo sabendo que rondava o leito,
a morte - quimera mor desta vida!
Como senti poeta a despedida
que deixou-nos todos quase sem jeito,
num voo de pássaro, veloz, perfeito...
partiu o gran poeta da Paraíba!...
O que nos consola é seu estandarte,
o legado eterno que foi sua arte,
seguindo viva, por ser obra prima...
Foi-se o poeta no clarão do dia
deixando aqui enorme nostalgia...
Adeus, adeus Ronaldo Cunha Lima!
Antonio Costta
Uma dor tremenda invadiu meu peito;
mesmo sabendo que rondava o leito,
a morte - quimera mor desta vida!
Como senti poeta a despedida
que deixou-nos todos quase sem jeito,
num voo de pássaro, veloz, perfeito...
partiu o gran poeta da Paraíba!...
O que nos consola é seu estandarte,
o legado eterno que foi sua arte,
seguindo viva, por ser obra prima...
Foi-se o poeta no clarão do dia
deixando aqui enorme nostalgia...
Adeus, adeus Ronaldo Cunha Lima!
Antonio Costta
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ADEUS, POETA!
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