sábado, 30 de novembro de 2019

PASTOR SEVERINO RAMOS LANÇA SEU 1º LIVRO NESSA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA


     É aguardado com muita expectativa o lançamento do primeiro livro do Pastor Severino dos Ramos Silva. A obra intitulada "Memórias de um canhoto direito" é um livro de crônicas bem escritas pelo querido pastor que nasceu em Itabaiana, mas que se tornou filho adotivo de Pilar. 

     O evento ocorrerá nessa próxima sexta-feira, dia 06 de dezembro de 2019, às 19:30h, na Igreja Evangélica Congregacional de Pilar-PB. Será um momento muito especial para a vida do Pastor Ramos e para cultura pilarense, que agora conta com um novo cronista, enriquecendo a cultura da terra onde nasceu um dos maiores escritores brasileiro: o romancista José Lins do Rego.


     Asseguro que esse livro é mais gostoso do que as jacas de Chã de Areia, do que as mangas do Figueredo e do que as canas caiana do Sítio Corredor! Porque ele não é apenas um livro de memórias, mas um painel fulgurante, rico em detalhes, da vida do povo nordestino. Os costumes da vida do interior estão nele pintados em cores vivas, adornando de encanto e beleza a prosa paraibana, preenchendo assim uma lacuna deixada com a morte do poeta, historiador e cronista José Augusto de Brito, autor de “Pilar é História” e “Canções do Entardecer” entre outras obras literárias. O fato é que as memórias da infância do Pastor Ramos, retratadas nestas páginas, enriquecem a cultura de nosso país, de especial modo a cultura nordestina que precisa ser registrada, cada vez mais, para conservação da história de nosso povo.

    Quem tiver o privilégio de ler esse livro não vai se arrepender. Suas páginas são recheadas de crônicas bem humoradas, como também de bom testemunho cristão. As suas experiências, como pastor, nos ajudam a refletir sobre a nossa vida e a nossa missão na terra. Enche-nos de esperança e nos alimenta a fé no único Deus vivo e verdadeiro que supre as nossas necessidades.






    Tem muito o que se dizer,
tem muito o que se contar,
o livro do Pastor Ramos
que será lançado em Pilar!
Um livro que têm histórias,
um livro que tem conceito,
um livro que têm MEMÓRIAS
DE UM CANHOTO DIREITO!

(Antonio Costta)

O livro já se encontra à venda no site 
do Clube de Autores, neste link:
https://clubedeautores.com.br/livro/memorias-de-um-canhoto-direito


SEMELHANÇAS ENTRE JORGE DE LIMA E ANTONIO COSTTA (Por Damião Ramos Cavalcanti)


Sendo Deus onipresente, bem o é na Coletânea Poética de Antonio Costta. Esta onipresença, quando não explícita, esconde-se entre os versos de cada um dos seus poemas. O autor pilarense ora, na poesia, com o louvor dos Salmos e a graça do Cântico dos Cânticos.
        São frequentes, na vida literária, poetas de índole religiosa como se consagrou o imortal escritor Jorge de Lima, do qual, nesse aspecto, destaco “Pelo voo de Deus quero me guiar” em “Tempo e Eternidade” (1935) e em “Túnica Inconsútil” (1938) “Poema do Cristão”. Admiro tanto este “ortodoxo neoparnasiano” que, quando viajo, carrego na mala “Jorge de Lima – Poesia Completa”, da Biblioteca Luso-Brasileira, da Editora Nova Aguilar. Bela publicação onde constam excelentes comentários, dos quais se sobressaem as preciosidades de José Américo de Almeida, José Lins do Rego, Tristão de Ataíde, Gilberto Freyre e Mário de Andrade. 

       Sei que a modéstia de Antonio Costta dirá jamais se igualar tampouco parecer com o famoso poeta alagoano. Mas, quando recorre à memória para revivenciar a infância, verifica-se um Costta, recordando as meninadas do Pilar, no poema “Carro de Boi”, com ritmo de “Nega Fulô” de Jorge de Lima, ou, enquanto fase da vida de criança, no tema de “O mundo do menino impossível” de um Jorge da União dos Palmares. O autor ainda envereda pelo social com “João Brasil”, o que coincide com o vate, amigo de José Lins do Rego, nos seus escritos, revoltado com as injustiças sociais, muito recitadas, lembro-me bem, pelos militantes da Juventude Estudantil Católica – JEC, coordenada, em Campina, pelo Padre Antonio Nóbrega e, entre nós e na Paraíba, pelo Padre Marcos Augusto Trindade, o que também lhe custou nunca ter podido ministrar aula na UFPB, impedido que era, após 1964, pelas discriminações ideológicas daquela rarefeita liberdade.

Que essas promissoras semelhanças prossigam e cresçam em Antonio Costta, bons sinais para qualquer novo poeta, o que poderá aprimorar-se, seguindo outras características do Jorge de Lima, havido, na literatura brasileira, como elo da tradição com o novo; dialético, entre o vulgar e o sublime; regional, nas paragens e horizontes universais da sua magnânima poesia. Contudo, também viva este poeta o que lhe assegura a “poésis”: a liberdade de manifestar sua originalidade e as belezas da sua criatividade. Dizia-me o escritor e cronista José Augusto de Brito, apaixonado pela terra onde tão feliz viveu: “Aqui, em Pilar, o gosto pela arte literária brota da terra, das sementes de Zé Lins”.

Damião Ramos Cavalcanti
(Presidente da Academia Paraibana de Letras)

HINO OFICIAL DE PILAR - cantado por Jordânia Borges

HINO OFICIAL DE PILAR- cantado por José Cosmo de Souza

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