O poeta Antonio Costta publicou no Clube de Autores sua nova coletânea POEMAS PILARENSES, em homenagem a sua terra natal, o histórico município do Pilar, na Paraíba, berço do grande romancista José Lins do Rego. O poeta enaltece a sua terra como um verdadeiro reino da poesia.
SEJA BEM VINDO À PILAR!
Seja bem vindo à Pilar,
Terra pacata e querida,
Que tem muito que contar
De sua história, sua lida.
Muita curiosidade!
Pilar — terceira cidade
Mais velha da Paraíba!
Seja bem vindo à Pilar,
Terra de valor profundo,
Sua história é singular,
Pois encanta todo mundo!
Pilar tornou-se uma estrela,
Fez questão de conhecê-la
Até Dom Pedro II!
Seja bem vindo à Pilar,
Terra de Zé Lins do Rego,
Romancista popular
Que ganhou o mundo inteiro!
E quem ler os seus romances
Por Pilar sente apego.
Hoje aqui em seu torrão
Receba, de coração,
Nosso amor, nosso aconchego!
Seja bem vindo à Pilar,
Terra de Manoel Xudu,
Um poeta repentista
Que cantava sem lundu,
Que tirava da cachola,
Ao dedilhar a viola,
O canto do uirapuru!
Seja bem vindo à Pilar,
Terra de Zé Augusto Brito,
Que foi cronista e poeta
Do soneto mais bonito;
Que escreveu coisas tão belas:
Pilar, Vidas Paralelas,
Que hoje habita no infinito.
Seja bem vindo à Pilar
De Damião Cavalcanti
E de Frutuoso Chaves,
Outro cronista brilhante;
Pilar da prosa e da rima
E de Frederico Lima,
Outro escritor importante!
Seja bem vindo à Pilar,
Terra de gran tradição,
Do cirandeiro Raminho,
De Del Pilar, artesão,
De quadrilha que encanta
E de Dona Odete que canta
Coco de roda, no chão!
Seja bem vindo à Pilar
Onde a música repousa
Nas cordas do violão
De José Cosmo de Souza.
Terra de mui estrelatos,
Pilar de Zezita Matos,
Atriz que brilha, que ousa!
Seja bem vindo à Pilar,
Onde a cultura acontece,
Lugar onde a poesia
Em cada canto floresce;
Musa formosa e dileta
Que presenteia o poeta
Co’ inspiração que merece!
Seja bem vindo à Pilar,
À nossa terra querida,
Que está de braços abertos
Pra lhe receber na lida.
Pilar, terra hospitaleira,
Quem visita esta ribeira
Não quer mais sair na vida!
— Antonio Costta
Seja bem vindo à Pilar,
Terra pacata e querida,
Que tem muito que contar
De sua história, sua lida.
Muita curiosidade!
Pilar — terceira cidade
Mais velha da Paraíba!
Seja bem vindo à Pilar,
Terra de valor profundo,
Sua história é singular,
Pois encanta todo mundo!
Pilar tornou-se uma estrela,
Fez questão de conhecê-la
Até Dom Pedro II!
Seja bem vindo à Pilar,
Terra de Zé Lins do Rego,
Romancista popular
Que ganhou o mundo inteiro!
E quem ler os seus romances
Por Pilar sente apego.
Hoje aqui em seu torrão
Receba, de coração,
Nosso amor, nosso aconchego!
Seja bem vindo à Pilar,
Terra de Manoel Xudu,
Um poeta repentista
Que cantava sem lundu,
Que tirava da cachola,
Ao dedilhar a viola,
O canto do uirapuru!
Seja bem vindo à Pilar,
Terra de Zé Augusto Brito,
Que foi cronista e poeta
Do soneto mais bonito;
Que escreveu coisas tão belas:
Pilar, Vidas Paralelas,
Que hoje habita no infinito.
Seja bem vindo à Pilar
De Damião Cavalcanti
E de Frutuoso Chaves,
Outro cronista brilhante;
Pilar da prosa e da rima
E de Frederico Lima,
Outro escritor importante!
Seja bem vindo à Pilar,
Terra de gran tradição,
Do cirandeiro Raminho,
De Del Pilar, artesão,
De quadrilha que encanta
E de Dona Odete que canta
Coco de roda, no chão!
Seja bem vindo à Pilar
Onde a música repousa
Nas cordas do violão
De José Cosmo de Souza.
Terra de mui estrelatos,
Pilar de Zezita Matos,
Atriz que brilha, que ousa!
Seja bem vindo à Pilar,
Onde a cultura acontece,
Lugar onde a poesia
Em cada canto floresce;
Musa formosa e dileta
Que presenteia o poeta
Co’ inspiração que merece!
Seja bem vindo à Pilar,
À nossa terra querida,
Que está de braços abertos
Pra lhe receber na lida.
Pilar, terra hospitaleira,
Quem visita esta ribeira
Não quer mais sair na vida!
— Antonio Costta
INSPIRO-ME COMENDO RAPADURA
Inspiro-me comendo rapadura
Pra falar do Pilar que tanto amo,
Da terra nordestina que conclamo
Ser rica de valor e de cultura!
Inspiro-me comendo rapadura,
Repito no soneto que declamo,
Pra cantar minha terra que proclamo
Ser um dia meu repouso, sepultura.
Inspiro-me comendo um bom pedaço,
Lembrando dos engenhos, do melaço,
E do caldo de cana bem madura...
Pra louvar meu Pilar hospitaleiro,
Pra cantar meu Nordeste brasileiro,
Inspiro-me comendo rapadura!
O SABOR DA MINHA TERRA
Gosto de caldo de cana madura,
Gosto também de feijão com farinha;
Quem nunca comeu uma rapadura
Não sabe o sabor da minha terrinha!
Gosto de comer, com lambu e rolinha,
Inhame, batata, fava, macaxeira;
Quem nunca comeu picado na feira,
Não sabe o sabor da minha terrinha.
Buchada de bode? – deixa-me louco!
Quem nunca provou traíra de coco,
Mocotó de boi, pirão de galinha...
Não sabe o sabor, não sabe o segredo,
Da terra natal de Zé Lins do Rego...
— O grande sabor da minha terrinha!
— Antonio Costta
O livro já está disponível para venda neste link:
https://clubedeautores.com.br/livro/poemas-pilarenses