O naturalista e escritor francês Buffon disse, em um de seus escritos, que “Le style c’est l’homme”. Já Goethe escreveu: “Quereis ter um estilo claro? Fazei que a clareza ilumine vosso espírito; se o quereis elevado, procurai possuir nobreza de caráter!”. Grande Antonio Costta, uma honra (pra mim) é figurar na sua obra poética, que é límpida e altiva, inspirada em nobres e claras transcendências.
Esta dosagem epifânica na obra de um autor realmente baliza um diferencial especialíssimo e nos conduz naturalmente ao desvelo transcendental da beleza altiva e genuína. Timbra também a serenidade que move o olhar do homem e do poeta.
Antonio Costta, que assim seja! Que Jesus, esteja sempre presente nas sendas do nosso cotidiano. Pois somente Ele, aquele que assinou com Seu sacratíssimo sangue uma nova Aliança, é o perpétuo borbulhar de purificação e o infinito Espírito da beleza, da perfeição, da confiança, do amor, da paz... Vera-efígie de sabedoria, de doçura, de sobriedade, de discernimento e de libertação... Somente Ele é a Redenção do mundo! - ('Agnus Dei qui tolli peccata mundi'). Aquele que, com um inefável sopro de verdade e justiça, varrerá as impenitências humanas. "Aquele que É, que Era e que há de Vir!
Nobre poeta, obrigado por nos banhar de beleza, por espargir em nós o enlevo dessa chuva... que vem do alto... que vem do eterno... que chove fecundando o nosso espírito... que afaga a nossa sensibilidade com pingos abundantes de estesia... que é Poesia!
Abraços,
RUBENIO MARCELO
(Membro da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras)
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