(NA FOTO: ROBERTO LUCENA, TEREZA QUEIROGA, RUBENIO MARCELO,
FERNANDO CUNHA LIMA, ANTONIO COSTTA E ZORA LIRA )
Os municípios de Pilar e Itabaiana receberam uma comitiva de poetas e escritores das Academias de Letras do Mato Grosso do Sul e da Paraíba, que visitaram essas cidades, a fim de fortalecer o intercâmbio literocultural entre os dois Estados.
Ao Sivuca eu fui cantar um hino,
Voltar e recantar isto prometo.
Visitei Zé da Luz e o coreto,
Como também o Jesier Quirino.
Fui até o engenho do menino,
Aonde escrevi o meu soneto,
Senti a vida dum povo discreto,
E na Igreja o soar do sino.
No Pilar aplaudi o seu Zé Lins,
Com homens da cultura e afins.
Sob o comando do poeta Costta.
Somente não tomei banho de rio,
Pois estava no tempo do estio;
Depois eu almocei, pois quem não gosta!!!
Fernando Cunha Lima,
agradecendo Ao povo de Itabaiana e Pilar.
(Parodiando Casimiro de Abreu)
Tô revendo a minha terra,
A minha Pilar querida,
Mas cadê o paraíso
À margem do Paraíba,
Aonde vivi criança
E que guardei na lembrança
Por todos os dias da vida?...
Por que mudou tanto assim?
A velha ponte arrancada
Pela força de uma enchente;
Como ficou diferente!
A ponte nova tão alta...
Eu sinto mesmo é a falta
Da ponte velha da gente!
Oh como a vida mudou,
A natureza também;
Nos trilhos da nossa infância
Já não passa o mesmo trem.
Já não são as mesmas águas
Que correm no Paraíba...
Oh que saudade que tenho
Da aurora da minha vida!
A Serventia cresceu,
Cresceu a Estrada Nova;
Eu sei que o povo reprova
A tal da preservação;
Abraça a evolução...
Mas como estranha é a vista
Do barro que virou pista
E da mata que é sertão!
Oh que saudade tamanha
Invade meu coração;
De ver Seu Silvo Batista
Na venda da Estação,
Com seu refresco gelado
Que se tomava suado
Sem temer constipação!
Oh que saudade que tenho
Da aurora da minha vida!
Do meu pai na agricultura
Plantando inhame e maniva;
Da invernada chegando
E dos açudes sagrando...
E o povo gritando: viva!
Oh que saudade que eu tenho
De acordar de cinco e meia
E ouvir Seu Julho tocando
Rabeca em Chã de Areia;
Ou brincando, com carinho,
Com seu cavalo-marinho
Em noite de lua cheia!
Oh que saudade que eu tenho
Da minha infância querida;
De ver irmã Solidade
Fazer gostosa comida;
Bolo, canjica e pamonha...
Oh que saudade tamanha
Da aurora da minha vida!
ANTONIO COSTTA
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Tô revendo a minha terra,
A minha Pilar querida,
Mas cadê o paraíso
À margem do Paraíba,
Aonde vivi criança
E que guardei na lembrança
Por todos os dias da vida?...
Por que mudou tanto assim?
A velha ponte arrancada
Pela força de uma enchente;
Como ficou diferente!
A ponte nova tão alta...
Eu sinto mesmo é a falta
Da ponte velha da gente!
Oh como a vida mudou,
A natureza também;
Nos trilhos da nossa infância
Já não passa o mesmo trem.
Já não são as mesmas águas
Que correm no Paraíba...
Oh que saudade que tenho
Da aurora da minha vida!
A Serventia cresceu,
Cresceu a Estrada Nova;
Eu sei que o povo reprova
A tal da preservação;
Abraça a evolução...
Mas como estranha é a vista
Do barro que virou pista
E da mata que é sertão!
Oh que saudade tamanha
Invade meu coração;
De ver Seu Silvo Batista
Na venda da Estação,
Com seu refresco gelado
Que se tomava suado
Sem temer constipação!
Oh que saudade que tenho
Da aurora da minha vida!
Do meu pai na agricultura
Plantando inhame e maniva;
Da invernada chegando
E dos açudes sagrando...
E o povo gritando: viva!
Oh que saudade que eu tenho
De acordar de cinco e meia
E ouvir Seu Julho tocando
Rabeca em Chã de Areia;
Ou brincando, com carinho,
Com seu cavalo-marinho
Em noite de lua cheia!
Oh que saudade que eu tenho
Da minha infância querida;
De ver irmã Solidade
Fazer gostosa comida;
Bolo, canjica e pamonha...
Oh que saudade tamanha
Da aurora da minha vida!
ANTONIO COSTTA
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O SABOR DA MINHA TERRA
Gosto de caldo de cana madura,
Gosto também de beiju de farinha;Quem nunca comeu uma rapadura
Não sabe o sabor da minha terrinha!
Gosto de comer lambú e rolinha,
Inhame, batata, fava, macaxeira;
Quem nunca comeu buchada na feira,
Não sabe o sabor da minha terrinha.
Uma feijoada -me deixa louco!
Quem nunca comeu traíra de coco,
Mocotó de boi, pirão de galinha...
Não sabe o sabor, não sabe o segredo,
Da terra natal de Zé Lins do Rego...
-O grande sabor da minha terrinha!
(ANTONIO COSTTA)
3 comentários:
Antonio, caro amigo poeta, parabéns por esse encontro interestadual promovendo o congraçamento cultural e a fraterna amizade entre ilustres Poetas.Deixo meu abraço e carinho a todos. Vilma
Olá! Volto depois pra conhecer melhor, mas já vi q vou gostar! Bj!
Meu lindo amigo de infância
Poeta, merecedor de elogios
Fico imaginando aquele menino poeta
Correndo, levado, pelo milharal
No caminho de Deus, nos seus dizeres completos
Amor, paz, carinho, perseverança e poesia.
Um salve pro nosso povo de Pilar
Riso Maria Dersu
POR PILAR
Eu procuro esconder-me,
Mudar de assunto, evitar,
Mas as águas da poesia
São como as do Paraíba...
Tem que passar por Pilar!
ANTONIO COSTTA
(muito lindo isso ! vou levar e publicar no meu FACEBOOK)
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