ACRÓSTICOS COM O NOME PILAR
P alco encantador da lida,
|
I nspiração sem cessar,
|
L ibelo da Paraíba,
|
A urora da minha vida,
|
R emanso do meu luar!
|
P aixão e amor sem par,
|
I nício do caminhar,
|
L argueza de sentimento,
|
A ltura de pensamento,
|
R epouso do meu sonhar!
|
P razer em te contemplar,
|
I nefável emoção,
|
L uz brilhante do luar,
|
A lvorecer singular,
|
R efúgio de amor, paixão!
|
P opulação exemplar,
|
|
I rmandade hospitaleira,
|
|
L ugar melhor de morar,
|
|
A qui se procura amar,
|
|
R espeitar a vida inteira!
|
|
P aisagem da minh’ infância,
|
|
I napagável lembrança,
|
|
L ugar de amor e de paz...
|
|
A urora dos ideais,
|
|
R evigoro da esperança!
|
P ertinente na história,
|
I mportante trajetória,
|
L egado de liberdade...
|
A udaz em prol da verdade,
|
R efulgente na memória!
|
P assado de muita glória,
|
||
I nstante de gran disputa,
|
||
L embrando tua rica história
|
||
A spiramos a vitória,
|
||
R ompendo toda esta luta!
|
||
P equena terra gigante,
|
||
I magem da poesia,
|
||
L iteratura marcante,
|
||
A tua história é brilhante,
|
||
R eluz em nós todo dia!...
|
||
P ortal de amor e de glória,
|
||
I nspiração sem medida,
|
||
L ins do Rego fez história
|
||
A o escrever sua memória,
|
||
R omanceando sua vida.
|
||
P alco de encantos mil,
|
I ndelével mãe gentil,
|
L ibelo de amor profundo,
|
A melhor terra do mundo,
|
R ecanto do meu Brasil!
|
P oetizar-te não canso,
|
I mensidão de prazer,
|
L evo comigo teu canto,
|
A qui e por todo recanto,
|
R ecordo enquanto viver!
|
P ilar meu berço querido,
|
I nscrito numa canção,
|
L onge de ti a saudade
|
A umenta a vontade de
|
R eencontrar o meu chão.
|
P atrimônio do Brasil,
|
I rrevogável memória,
|
L ibertária varonil,
|
A dorável mãe gentil,
|
R adiante na história.
|
P ainel de luz, poesia,
|
I ncontáveis teus encantos,
|
L ar de amor e de alegria,
|
A urora de um novo dia,
|
R esplandecer de meus cantos.
|
P alavra que me acompanha,
|
||||||||||||||||||||
I ntegrada ao coração,
|
||||||||||||||||||||
L uz divina que me assanha,
|
||||||||||||||||||||
A lvorada que me apanha,
|
||||||||||||||||||||
R adiante de paixão!
— Antonio Costta
***
BEM VINDO À PILAR
Seja bem vindo à Pilar,
Terra de Zé Lins do Rego
Que contou a nossa história
Para o mundo ter apego.
Hoje aqui em seu Caminho
Receba nosso carinho,
Nosso amor, nosso aconchego!
Seja bem vindo à Pilar,
Terra de valor profundo,
Sua história é singular,
Pois encanta todo mundo.
Brilhante tal qual estrela,
Fez questão de conhecê-la
Até Dom Pedro Segundo!
Seja bem vindo à Pilar,
Terra de Manoel Xudu,
Um poeta repentista
Que cantava sem lundu,
Que tirava da cachola,
Ao dedilhar a viola,
O canto do uirapuru!
Seja bem vindo à Pilar,
Terra de Zé Augusto Brito,
Que foi cronista e poeta
Do soneto mais bonito;
Que escreveu coisas tão belas:
Pilar, Vidas Paralelas,
Que hoje habita no infinito.
Seja bem vindo à Pilar
De Damião Cavalcanti
E de Frutuoso Chaves,
Outro cronista brilhante;
Pilar da prosa e da rima
E de Frederico Lima,
Outro escritor importante!
Seja bem vindo à Pilar,
Terra de gran tradição,
Do cirandeiro Raminho,
De Del Pilar, artesão,
De quadrilha que encanta
E de Dona Odete que canta
Coco de roda, no chão!
Seja bem vindo à Pilar
Onde a música repousa
Nas cordas do violão
De José Cosmo de Souza.
Terra de mui estrelatos,
Pilar de Zezita Matos,
Atriz que brilha, que ousa!
Seja bem vindo à Pilar,
Onde a cultura acontece,
Lugar onde a poesia
Em cada canto floresce;
Terra formosa e dileta
Que presenteia o poeta
Co’ inspiração que merece!
Seja bem vindo à Pilar,
A pequenina gigante,
Que reluz na sua história
O brilho de um diamante,
Que congrega nos seus trilhos
Mil vagões de amor dos filhos,
Fazendo-a mais importante!
Seja bem vindo à Pilar,
À nossa terra querida,
Que está de braços abertos
Pra lhe receber na lida
Com sua gente hospitaleira.
Quem visita esta ribeira
Não quer mais sair na vida!
Antonio Costta
***
TROVAS PILARENSES
Eu sou filho do Pilar,
Meu torrão, meu aconchego;
Como amo este lugar,
Terra de Zé Lins do Rego!
Pilar terra abençoada,
Melhor recanto do mundo!
É minha terra encantada
Que não esqueço um segundo.
Minha terra é pequenina,
Mas encanta o mundo inteiro,
Pois Pilar em prosa e rima
Honra o solo brasileiro!
De prazer minh’alma canta
Quando vejo o meu Pilar;
Saltam versos da garganta
Sem vontade de parar!...
Quem nunca escreveu um verso
Em Pilar fica inspirado,
Contemplando o universo
De Zé Lins com seu passado.
Faço um verso de repente,
De repente faço um verso;
Só pra cantar minha gente,
Meu torrão, meu universo!
Pilar terra nordestina,
Meu rubi, meu diamante; É tão bela e pequenina, Mas, pra nós, ela gigante!
Pilar, meu torrão amado,
Que Deus me deu como berço,
Quero sempre ‘stá ao seu lado,
Dedicando amor e apreço!
Oh terra da minha infância!
Da juventude também;
Faz-me sofrer a distância
Quando não ‘stou com meu bem!
Oh minha jóia brilhante,
Oh minha terra querida!
Cantar-te-ei cada instante
Com todo amor de minh' vida.
Não trouxe um pouco de terra
Da minha terra pra mim,
Mas no meu peito se encerra
Pilar inteira, sem fim!
És a terra que prefiro,
Que Deus me deu como minha;
Como escreveu Casimiro:
“Hei de fazê-la rainha”!
Antonio Costta
***
SALVE TERRA DO PILAR!
Salve terra do Pilar!
Salve terra tão querida
Que no Vale do Paraíba
Tem história pra contar.
Salve terra do Pilar!
Torrão de valor profundo
Que até Dom Pedro Segundo
Fez questão de visitar!
Salve terra soberana!
Que já teve em seu passado,
Pela várzea, espalhados,
Quarenta engenhos de cana!
Salve terra de hombridade!
Que lutou, sem ter temor,
Na Confederação do Equador
Em favor da liberdade.
Salve terra do Pilar!
De poetas, escritores,
Terra de tantos valores
Que dá gosto de contar.
Salve terra do Pilar!
Meu torrão, meu aconchego,
Terra de Zé Lins do Rego,
Romancista popular!
Salve terra do Pilar!
Terra de Manoel Xudu,
Mais ligeiro que um nabu,
Um gênio do improvisar.
Salve terra do Pilar!
De primores que acredito,
Terra de Augusto Brito,
Um poeta singular.
Salve terra do Pilar!
De Damião Cavalcanti,
Outro poeta brilhante
Que valoriza o lugar.
Salve terra que a gente ama!
Terra de filhos tão gratos;
Terra de Zezita Matos,
Do teatro, a grande dama.
Salve a terra de Odete
Que canta coco de roda,
Sem se ligar para moda
Que o mundo todo repete.
Salve terra onde se encosta
A beleza do universo!
Que me inspira cada verso,
Onde assino: Antonio Costta.
Antonio Costta
|
0 comentários:
Postar um comentário