O poeta Antonio Costta reflete sobre o social na maioria desses poemas. Sua linha de raciocínio às vezes sacrifica o jogo de palavras e o sentido oculto das locuções poéticas para falar da realidade nua e crua de seu universo. Uma obra de sagrada ira diante das injustiças terrenas e fé no Reino Eterno.
“Desabafo de uma pedra” é recapitulação dos males crônicos da humanidade. A hipocrisia, o desamor, a injustiça, todo o rosário da miséria humana é a pedra que atravanca o caminho. Cobiça, violência e degradação da vida impedindo que se viva em paz. Entretanto, nunca é demais combater a sombra do mal. E o poeta faz isso com a espada e a pedra angular do seu caráter e de sua fé.
— Fábio Mozart
(Poeta, Jornalista e Dramaturgo)
***
Acabo
de ler com muito prazer o livro “Desabafo de uma Pedra”. Agradou-me,
sobretudo, ver nos versos a indignação de uma alma justa e inconformada
com o lamentável “desconcerto do mundo”, como diria Gustavo Corção. Senti
em sua poesia palpitando os problemas sociais de sua terra, e empatizei
profundamente quando à abordagem estendeu-se para a natureza humana em
geral. Não me restou dúvida de que seja um grande homem, atento e
compadecido das misérias que nos rodeiam.
Tecnicamente,
gostei da forma como o livro foi montado, intercalando estilos variados e
com numerosa quantidade de sonetos (estilo que, particularmente, tenho
predileção).
Parabenizo o poeta Antonio Costta pelo livro e pela coragem de externar ao mundo o que lateja dentro de si.
Certamente, é um homem que engrandece sua terra.
— Luciano
Duarte
(Poeta e
Escritor)
O livro DESABAFO DE UMA PEDRA encontra-se a venda neste link:
Sinopse
UM MUNDO DE FAZ DE CONTA
O mundo é insuportável
Pra que eu viva o meu dia,
Por isso faço de conta
Que o mundo é poesia.
O mundo é insuportável
Com a sua melancolia,
Por isso faço de conta
Que o mundo é alegria.
O mundo é insuportável
Com a sua realidade,
Por isso faço de conta
Que o mundo não é verdade?
Por isso faço de conta
Que há outra realidade,
Um mundo que nós sonhamos
De amor e felicidade!
— Antonio Costta
O livro POEMAS DE FAZ DE CONTA encontra-se a venda neste link:
Sinopse
Da presente obra, Antônio Costta evidencia a sua preocupação com o meio ambiente, apresentando em uma linguagem simples, porém de uma grandeza literária indiscutível, uma coletânea de poemas em defesa da natureza.
Trata-se de um trabalho literário de conscientização e alerta para os riscos e as consequências indesejáveis, caso não se pare de agredir a natureza e o meio ambiente.
Dentre os poemas, o das páginas 32/33, cujo título coincide com o do livro “Quem Escuta a Voz do Rio”, que tive a honra de transformar em canção, o autor faz alusão ao Rio Paraíba clamando por socorro. É que o nosso rio está morrendo a cada dia para dar vida, não se sabe até quando, e riqueza a um pequeno grupo que no afã do lucro desmedido, vem explorando, de forma desordenada, com dragas, a areia do leito do Rio e comercializando fora do Estado, deixando crateras enormes.
Seria de bom alvitre que leitores da obra em referência, ambientalistas e defensores da natureza fizessem uma corrente em busca de meios legais para coibir esses abusos cujas consequências virão, com certeza, porque a natureza sentindo-se agredida, sem correção, cobrará caro por isso e todos pagarão, culpados ou não, o risco é grande e todo ser vivente terá que assumi-lo, é o que frisa o próprio autor, de forma inteligente nos seus poemas.
Aqui faço um apelo ao amigo, parceiro e poeta Antônio Costta, para que não pare de pensar e de escrever. Continue com esse brilho e amor que sempre demonstrou por sua Terra, pois certamente terá o reconhecimento de muitos.
José Cosmo de Souza
(Músico e Compositor)
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