Minha terra tem palmeiras
Mas não canta o sabiá
Foram contrabandeadas
As aves que tinham lá.
Admiro a minha terra,
A beleza do lugar;
Minha terra tem palmeiras
Mas não canta o sabiá.
Minha terra tem palmeiras
Bem poucas, é bom falar,
Foram muitas arrancadas
Pro pregresso se instalar.
Progresso?... Meu Deus do céu!
Que progresso tem Pilar?
Se cortaram as palmeiras...
Se não canta o sabiá!
(ANTONIO COSTTA)
O POETA JOSÉ AUGUSTO DE BRITO
O grande poeta, cronista e historiador pilarense JOSÉ AUGUSTO DE BRITO, membro da Academia Paraibana de Poesia, falecido neste ano de 2010, publicou sete obras literárias de riquíssimo valor: VIDAS PARARELAS, CANÇÕES DO ENTARDECER, SEM ÁGUA SEM RIO SEM VERDE, PILAR, MEMÓRIAS DE UM APRENDIZ DE NADA, PILAR É HISTÓRIA e PINGOLENÇO UM TRIBUTO À ARTE, que precisam serem lidas e divulgadas não só nos meios acadêmicos, mas principalmente nas escolas, entre os estudantes da terra de José Lins do Rego, para que todos tomem conhecimento de nossos valores culturais e venham a sentir-se motivados, o que é primordial para a recuperação de sua auto-estima.
UM SONETO DE JOSÉ AUGUSTO DE BRITO:
ALMA PILARENSE
Naquele sábado de poesia,
O violão desfila em serenata,
Com Zé de Heleno até o fim do dia,
Nos dedos e na voz uma cascata.
É o Pilar palpitando em melodia,
É o coração de Diu que desata,
É a família reunida na alegria,
Relembrando a distância que maltrata.
É a comunhão de todo o pilarense
No grande altar do amor e da saudade,
Extravasada na voz e no violão.
É a força do Pilar que ninguém vence,
É o entrelaçamento da amizade
A cantar na tua alma, meu irmão.
1 comentários:
Que lindo! Antonio Costta, fico honrada !!! meus agradecimentos ao poeta poeta Elamer Neto.
Riso Maria Dersu
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