quarta-feira, 24 de julho de 2013

Fundação impulsiona o turismo e a cultura em Pilar, mesmo sem apoio



Adriano Correia em frente à Fundação Menino de Engenho
















A Fundação Menino de Engenho funciona no prédio da antiga casa de câmara e cadeia da época colonial na histórica cidade de Pilar, tendo como Presidente Iranildes Simões. Como uma instituição sem fins lucrativos, sobrevive da ajudas de voluntários. Uma das pessoas que colaboram com a entidade é Adriano Correia, Agente de Turismo da Prefeitura de São Miguel de Taipu que atua na Fundação Menino de Engenho, mostrando os pontos turísticos da cidade, com foco na vida e obra de José Lins do Rego. Adriano faz a ligação entre os dois municípios, os quais formam o universo do escritor. No momento, a Fundação está oferecendo curso de Técnica de Escultura e Modelagem, com o ceramista e escultor Zaia, consagrado artista plástico, filho de Pilar, embora radicado na vizinha cidade de Itabaiana. O curso acontece às terças-feiras, das 8 às 12h. Está para ser implantado o curso de Customização de Roupas e Estampa em Tecido, em parceria com o Senai.
Marconi Justino exibe seus trabalhos em cerâmica
A professora e presidente da instituição, Iranildes Simões, também está viabilizando um evento cultural na cidade, provavelmente no dia 04 de agosto, focando o artista pilarense e suas obras. Um desses é o aluno do curso de modelagem, Jandeilson dos Santos, morador do Sítio Corredor, bem como Marcone Justino, talentos que foram revelados pelo curso do mestre Zaia. Adriano Correia declarou que o maior obstáculo é o financeiro. “Para podemos manter a instituição, fazemos bingos, montamos brechó, organizamos eventos no intuito de angariar fundos para manter a instituição”, disse ele. Outro projeto importante é o ligado ao audiovisual, com exibição de filmes para a população. “Temos todo equipamento para exibição, mais falta o capital para custear e renovar o estoque de filmes”, informou. Esse programa é totalmente grátis, e infelizmente está parado”, disse ele, adiantando que a Fundação tinha um convênio com a Prefeitura através de lei aprovada pela Câmara, segundo a qual mensalmente a prefeitura destinaria uma quantia para a instituição.” Infelizmente, pararam de repassar esses recursos”, lamenta Adriano. 

Fonte: Tribuna do Vale

1 comentários:

Unknown disse...

ANTIGAMENTE COMENTAVAM QUE A GESTÃO MUNICIPAL NÃO VALORIZAVA A CULTURA... PORÉM, A ATUAL MATOU O QUE RESTAVA. APENAS PESSOAS COMO IRANILDES SIMÕES E OUTROS LUTAM PARA RESSUSCITAR O POUCO QUE TEMOS.

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